História
No final do século XIX, o cidadão José Joaquim de Azevedo, morador do Curralinho, recebeu de herança uma fazenda, onde passou a residir. Tal fazenda era chamada “Capoeira de Cana”, devido à grande quantidade de cana ali existente. José Joaquim de Azevedo, vendo a necessidade daqueles que o procuravam, achou-se na obrigação de abrir um comércio de gêneros alimentícios para atender os mineradores que se deslocavam do Bom Jesus do Rio de Contas, atual Piatã, para Mucugê e também o pessoal dos arredores. Com o passar do tempo tornou-se um hábito aos Domingos as pessoas procurarem a “Venda” para tomar uma boa cachaça que ali era fabricada. Foi por isso que José Joaquim de Azevedo recebeu o carinhoso apelido de “Zé da Venda”.
Abaíra é um pequeno município localizado no centro da Chapada
Diamantina. Foi nomeado de cidade da Cachaça,
por ser uma grande produtora desse produto. A Cachaça Abaíra é feita pelos associados da APAMA. A cada dois anos acontece o "Festival
da Cachaça", que atrai inúmeras pessoas de todas as regiões do país, o que faz com que a cidade se torne a cada ano mais
conhecida.
Igreja Matriz Nossa Senhora da Saúde, datada de 1879
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Praça Francisco Pereira, o litro da melhor cachaça do Brasil
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Capela Nosso Senhor do Bomfim
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Vista da praça pricipal: ao fundo a Igreja Matriz, o jardim, o tonel de cachaça e o engenho
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Engenho de cana-de-açúcar, era assim que a cana era esmagada para se obter o caldo que dá origem a rapadura, o açúcar mascavo e a famosa cachaça Abaíra. Ainda existem engenhos assim no município, mas estão cada vez mais raros.
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Praça principal vista de cima da Igreja Matriz
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A imagem de Nossa Senhora da Saúde, protetora da cidade. Essa imagem, Zé da Venda mandou trazer de Portugal.
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Os famosos canaviais abairenses
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Produto final: uma das melhores cachaças do Brasil, a Abaíra
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O carro de boi, uma homenagem aos produtores de cachaça do município
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